Classes de tango grátis em Porto Alegre!

Foi o Edu quem descobriu:

 

Grupo de Tango 8 Adelante

Universidade Federal do Rio Grande del Sul
Classes de Tango Gratis
Av. João Pessoa 41-Porto Alegre
Segundas 14:30 clases
Terças 18:00 práctica
Sabado 18:00 clases

Outras informações na página da Oficina Comunitária de Tango no Facebook, aqui. 

 

Imperdible: 14 bandoneonistas fazem homenagem a Troilo

Este é um encontro para não perder: dias 11 e 18 de setembro, às 20h30, no Teatro Maipo, 14 dos mais talentosos bandoneonistas de Buenos Aires estarão reunidos para apresentar o disco TROILO COMPOSITOR.

É o que se pode chamar de um acontecimento!

Estes maestros, com idade entre 65 e 91 anos, executarão temas que o extraordinário Anibal Troilo, também conhecido como Pichuco, compôs entres 1933 e 1965.

Em todas as música utilizarão o bandoneón que pertenceu a ele, um doble A, ¾ nácar, série 20303, do final da década de 20. Ao morrer Anibal Troilo, em 1975, sua esposa Zita deu o instrumento ao maestro Raúl Garello, que depois o doou à Academia Nacional del Tango.

A ordem das músicas no show será cronológica, comecando com “Medianoche” de 1933 e fechando com “Milonguero triste” de 1965.

O disco foi gravado nos estúdios Ion,  por Jorge “Portugués” Da Silva como técnico de som. Acompanhando as jornadas esteve José Soler, legendário técnico de gravação da empresa Odeón, que registrou, em 1958, a versão “Quejas de bandoneón” para a orquestra de Troilo. Outro integrante foi o luthier Carlos Ferrío que reparou o bandoneón e o afinou.

O projeto tem o apoio da Academia Nacional del Tango e do site oficial da família de Pichuco:  www.troilo.com.ar e a primeira parte de uma série de atividades que culminarão em 2014, quando se celebra o centário do nascimento de Triolo.

Entradas AQUI. 

Para anotar na agenda

Rodolfo Mederos toca todas as sextas-feiras e sábado de setembro no Torcuarto Tasso.

Façam suas reservas AQUI. Na lista dos imperdíveis forever.

Os campeões do mundo e o tango de rua

Maravilhosos

Tem gente que faz cara feia para os bailarinos de tango de rua e prefere pagar uma fortuna para ver uma “cena show”.

Pois bem, dois deles, que costumavam se apresentar na esquina das ruas Lavalle e Florida, no centro,  são os novos campeões do mundo na categoria de salão.

Paola Sanz (29) e Facundo De la Cruz (26) dançavam na rua de segunda a sábados e com o que recebiam de gorjeta dos turistas pagavam o aluguel, a comida e os passeios.

Agora não vão mais precisar disso. Além de 40 mil pesos, os dois já tem garantidas passagens e apresentações em Paris e um tour pelo Japão durante todo o ano que vem.

 

 

O casal que ganhou na categoria de tango de palco foi Cristian Sosa e Maria Noel Sciuto. Eles escolheram um tango bem difícil para dançar – “El Gordo triste”, que tem música de Astor Piazzolla e letra de Horacio Ferrer. Neste caso, em versão gravada por Roberto “el Polaco” Goyeneche.

Mundial de Tango: todos por Brenno!

Pela primeira vez, um brasileiro na final!

Hoje é a grande decisão de tango salão e estaremos todos torcendo por Brenno Marques Lucas, o primeiro brasileiro a chegar a um final em dez anos de competição!
Quem não está em Buenos Aires pode acompanhar a disputa on line por Facebook ou AQUI. 
A TV do jornal Clarín também estará transmitindo desde o Luna Park.
Também fizeram muito lindo o casal Rachel Mirachi e Luciano Paulino, que chegaram às semi-finais da categoria tango de palco, outro feito inédito para os brasileiros.
Eles fizeram um trabalho específico com o maestro Mario Morales, que é coreografo e já teve vários casais de campeões mundiais treinados por ele. A dupla ficou em 36 lugar (apenas 19 passam à final).
Vamos Brasil!

Mundial de Tango: fotos e regras

Crianças, nada de tentar isso em casa!

O Mundial de Tango tem duas categorias: uma de Salão e uma de Palco. As regras são as seguintes:

SALÃO – O casal não pode se separar a partir do momento que começa a música. Isto é, não pode perder o abraço, considerado a posição de tango por excelência. É linda essa regra: a gente é “obrigado” a ficar abraçado! Adoro isso! O jurado também leva em conta a musicalidade e o estilo ao caminhar.  O casal pode fazer todas as figuras de uso popular, como “barridas, sacadas al piso, enrosques”. Ficam excluídos os ganchos, saltos, trepadas e qualquer outra possibilidade coreográfica própria do tango de palco. Nenhum dos integrantes pode levantar a perna além da linha dos joelhos. 

PALCO – Essa categoria é muito mais flexível. Pode-se usar todas as figuras do tango tradicional, mas devem estar presentes as figuras clássicas como os oitos, as caminhadas longas, os ganchos e o abraco milongueiro. O casal pode romper o abraço.  Os truques aéreos estão permitidos, mas não devem superar uma terça parte da apresentação. O casal precisa ter sequencias que ocupem todo o palco.

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Mundial de tango: começam as apostas!

Técnica e delicadeza

Se tem alguém que joga todas as fichas em Guido Palácios e Florencia Zarate sou eu! Há tempos! Adoro o jeito que eles dançam, super delicados, e também tenho um carinho especial porque foram meus profes. No ano passado eles chegaram à final e ontem se apresentaram de forma impecável.

Deixo um vídeo deles,  para que vocês os conheçam e possam torcer comigo.

Brasileiros no mundial de tango

Rodrigo Rodrigues e Natsuko Mae

É impressionante como cresceu a participação brasileira no Mundial de Tango. Pelo menos uns dez casais na seleção de tango salão. Infelizmente nenhum dos que compete pelo país entrou nos 71 classificados para a semi-final. Mas começamos a ter volume, e isso é uma belíssima notícia.

O casal melhor colocado no ranking foi Luciano Paulino e Rachel Mirachi, de Belo Horizonte, em 90 lugar, com a nota 7.15.  Vejam bem como é apertado: o último a entrar levou 7.22. Ficamos ali, ali.

Em seguida aparecem Rodrigo Rodrigues e Natsuko Mae (ele brasileiro, ela vietnamita, que competiram por Sao Paulo) e os gaúchos Rafael Bittencourt e Roxane Camargo.

O brasileiro com melhores chances – ótimas chances, aliás – é Breno Marques Lucas, 13º no ranking de classificação entre 342 competidores, o que não é pouca coisa.  Mas ele está competindo pela Argentina porque a companheira com que ele dança é daqui. A gente torce igual!

Gauchada arrasando!

Hoje, durante as eliminatórias de tango de palco (fotos) os brasileiro também dançaram super bem. Se nota uma elevação na qualidade das apresentações em relação ao ano passado também nesta categoria.

Não sei se dá para ir adiante, porque esta categoria é ainda mais difícil. Mas a gente vai ficar torcida. Há mais eliminatórias amanha. Como eles anunciam primeiro o nome do casal e depois o país, é difícil identificar as fotos, porque quando a gente vê que é brasileiro, já passou…se alguém identificar algum conhecido, dá um alo!

A classificação geral de salão está AQUI. 

Tango Aéreo e outras misturas!

Ótima matéria da Marcia Carmo, correspondente da BBC Brasil em Buenos Aires, sobre a mescla de tango com o fado português, o carnaval brasileiro, a música eletrônica e até técnicas de circo e pilates.

E Beatles com tango? Que te parece?

O texto completo da Márcia está AQUI. 

 

Cartas de Baires: Eletrônicos, pa’bailar

Os tangueiros ortodoxos torcem o nariz. Mas foi o tango eletrônico (também chamado de tango fusion ou neo tango) um dos principais responsáveis pelo renascimento do interesse por esta música em todo o mundo.

Os primeiros a experimentar a mescla de tango com os recursos eletrônicos foram o parisiense Gotan Project e o Bajofondo Tango Club, formado por artistas argentinos e uruguaios. Depois surgiram outros como Narcotango, Tango Crash, San Telmo Lounge, Otros Aires, Ultratango, Yira e Tanghetto.

Em comum, o fato de unirem instrumentos tradicionais do tango, como o bandoneón, com computadores e samplers. As músicas são remixadas ou são produzidas canções inéditas, mas usando fragmentos de clássicos do tango.

Para alguns, o tango eletrônico – e todas as versões deste ritmo que se afastam do tradicional – são “tango para quem não gosta de tango”. Mas há divergências. A polemica não é nova, mas também não sai da pauta.

No Festival Mundial de Tango, que acontece no mês de agosto, em Buenos Aires, a comunicação entre tango de salão e o eletrônico não para de crescer.

Este ano foi realizada pela primeira vez uma “Milongarave”, um espaço criado para experimentar e, de certa forma, transgredir. E para o fim de semana que vem está sendo preparada uma grande Festa Eletrônica, quando orquestras típicas estarão mescladas com hip hop, drum’n and bass e beats eletrotangueiros e show de Otros Aires.

Esta banda, surgida em  Barcelona, se auto-denomina “arqueológico-eletronico”, já que mescla sons do princípio do século XX (como Gardel e D’Arienzo) com batidas contemporâneas. Na mesma linha estão DJ como DJ Inca, alter ego nas pistas do crítico e jornalista de música Gabriel Plaza, idealizador do Electrotango Party.

Na edição em que se lembram os 20 anos da morte do bandoneonista Astor Piazzolla, até hoje considerado por alguns como o “assassino do tango”, é bacana ver o ritmo em renovação. E vivo.

Piazzolla buscou novos ares para esta música já nos anos de 1970, aproximando-a do rock, com o fugaz Octeto Eletrônico, e depois do jazz. Foi odiado por muitos, especialmente por fazer uma música “não dançável”.

Este ano, Daniel “Pipi” Piazzolla, neto do músico e líder do grupo Escalandrum, apresentou uma nova versão da série Quatro Estações Portenhas, criada pelo avo. E se viu muito Piazzolla sendo dançado pelas pistas.

Quem escuta a música, tem um bom abraço e conexão com o parceiro, dança qualquer coisa. E gosta. Quem não gosta, mas tem “buena onda”, sabe que há lugar pra todo mundo na cena tangueira. Não entra na briga e vai dançar em outro lado. O coração do tango é grande. Ainda bem!

Com vocês, o clássico dos clássicos em versão remix!

O texto no Noblat está AQUI.