Gay se nace

O blog “Born This Way”, lançado no início de janeiro e que já é um sucesso na internet, ganhou versão autorizada em espanhol. Chama-se “Gay se nace”.

Criado pelo crítico musical, DJ e apresentador de rádio norte-americano Paul V, de 33 anos, o espaço se dedica a publicar fotos de acervo de gays e lésbicas – quando estes eram crianças entre 2 e 12 anos.

Os próprios retratados podem se inscrever, enviando uma imagem e contando como foi sua história pessoal.

Não é preciso se identificar completamente.

A idade média dos inscritos no blog é de mais de 30 anos – o que se constata tanto na atmosfera 60’s e 70’s das imagens quanto nos ídolos citados.

O resultado é um verdadeiro álbum de retratos vintage, com as então crianças posando fantasiadas, em dias de festas, dormindo, acordando.

A idéia é provar ( por isso o título do blog, “Born This Way”, ou Nascido Desse Jeito) que a homossexualidade vem desde o nascimento. A polêmica está aberta.

 

O dia em que o príncipe casou com o príncipe

Ilustracao do livro Rey y Rey

Na livraria portenha Otras Letras, a primeira especializada na temática homossexual na América Latina, há pelo menos 20 livros para crianças sobre este assunto.

Os mais vendidos possuem títulos como O Amor de Todas as Cores, Está bem ser diferente, Paula tem duas mamães e ainda Rei e Rei, um conto em que os príncipes não se casam com princesas.

A chegada desse tema às histórias infantis é apenas um reflexo do que acontece nas ruas, uma forma saudável de tratar um assunto polêmico, mas muitas vezes já aceito pelas famílias.

O problema é que a  legislação caminha em outro ritmo e ás vezes até na contramao da història. O primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo na Argentina aconteceu no dia 28 de dezembro, mas bem longe da capital argentina e após um longa batalha judicial.

É este o tema do Cartas de Buenos Aires de hoje, no Blog do Noblat.

Putos peronistas: do armário para a política

Segue abaixo, coluna publicada hoje no blog do jornalista Ricardo Noblat, no Globo.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/07/14/putos-peronistas-do-armario-para-politica-204722.asp

Colección Visible: Historias de Amor

La muestra Visible – Historias de amor, que se inaugura el jueves en el Centro Cultural Ricardo Rojas, pone en foco la cuestión de la diversidad sexual a través de más de 200 obras de artistas de 30 países diferentes, e incluye un dibujo original del artista británico David Hockney y una litografía de Pablo Picasso.

La idea es concretar una pedagogía social a través del arte, con actividades asociadas como proyección de audiovisuales, visitas guiadas y sala de consulta bibliográfica permanente durante la exposición. En las acciones simultáneas se hablará de arte, pero también de aspectos legales y de derechos civiles. 

La gira, iniciada en 2005 en España, pasó por San Pablo, Lima y Córdoba recientemente, y luego de recalar en Buenos Aires, seguirá su paso hacia Montevideo, Asunción, Guatemala y México DF. En cada lugar, y con cada persona que disfruta del arte en libertad y conciencia, la muestra “puede ayudarnos a entender lo que casi nadie explica abierta y claramente: que entre personas adultas tenemos derecho a escoger a la persona amada sin que ninguna persona o Estado diga qué es lo que tenemos que hacer”, asegura el curador Pablo Peinado.

Además de cuadros, hay los documentales Orgullo y Homo Baby Boom. Y se estrenará, el 21 a las 21, la película El fantasma de Reiko, de Lorena Gall.

Poniendo sobre la mesa

Ya escribí una vez sobre Soy, el suplemento gay de Página 12, pero no lo resisto…tengo que destacar una vez más su osadía. Su tapa más reciente habla sobre la comunidad bareback.

Bareback es una palabra que significa montar sin silla o a pelo, y en el seno de la comunidad gay remite a los actos sexuales sin preservativo. Según la nota, esta práctica crece y se hace oír en las imágenes de la pornografía que ha dejado de usar condón, en los saunas, en reuniones privadas y en páginas de Internet donde esta nueva comunidad se aglutina. Para algunos militantes de la causa, seria un desafío al statu quo. Una burla al deseo de casarse y tener hijos de tantos homosexuales. Para los barebacks, enfermarse puede llegar a ser sexy. Pero también posicionaria nuevamente a las personas gays en los estigmatizantes “grupos de riesgo”.

La nota menciona términos como “serosorting”, que designa la práctica de quienes escogen parejas sexuales con el mismo estado serológico para poder tener sexo sin preservativo. Y cuestiona la idea de que la nueva virginidad es ser VIH negativo.

En verdad, lo que quiero destacar no es el tema y sí la posibilidad de poner sobre la mesa cuestiones de esa indole. Además, se trata de una rutina semanal. En Brasil, en cambio, los temas vinculados a la comunidad gay, si aparecen , lo hacen con carácter excepcional. És una lástima!

Mídia friendly

Com uma combinação de tolerância, legislação avançada, sofisticação e câmbio favorável, Buenos Aires atrai cada vez mais o turismo homossexual e, assim, favorece as discussões sobre gênero. Na mídia, por exemplo, o tema é abordado com uma naturalidade que não é vista ainda na imprensa brasileira. Um bom exemplo é o caderno SOY, encartado toda a semana no jornal Página 12. O suplemento sai às sextas-feiras com capas e pautas ótimas (www.pagina12.com.ar). A capa ao lado saiu durante a semana da marcha gay.

A “movida” também garante boa leitura da revista GMAPS 360, uma espécie de guia de viagens de bolso com toda a informação gay e gay friendly da cidade. São 60 páginas, tiragem trimestral de 40.000 e distribuição em 450 pontos selecionados.