Onde comprar roupas de tango

Uma das perguntas que mais ouço aqui antes de sair para uma milonga é: com que roupa que eu vou?

Em geral, as milongas acontecem em lugares muito simples. Não há motivo para altas produções. Todo mundo vai para dançar e dança mais quem dança bem e não quem está melhor vestido. Jeans, legging, vestidinho. Qualquer coisa, desde que seja comodo.

Isso não quer dizer que não haja gente que carregue no modelito. E nem que não exista uma “modinha” tangueira. Como acontece em qualquer tribo, os tangueiros também tem a sua estética.

Muñecas Bravas

Há pelo menos duas vertentes nesse mundo milongueiro.

Uma é mais over. Essa que aparece nos anúncios de roupas de tango nas revistas especializadas. Muita renda, decote, fenda, meia arrastão, animal print. Tudoaomesmotempoagora.

Depois, há uma outra ala mais “descontracturada” como se diz.  Gente que sai para dançar de uma forma mais descontraída. Um vestidinho charmoso, claro, mas com uma pitada mais descolada. Essa galera usa muita saia sobre calca e umas calcas chamadas babuchas.

Para ter uma idéia geral melhor do que se veste nas milongas, uma boa pedida é visitar a Tango Bazar, que fica na Santa Fé, 1780 7 andar, 707, e é uma espécie de show room de diversas marcas. Para mim é uma estética muito diferente, mas que aos poucos vou me acostumando.

Entre as marcas em venda na Tango Bazar gostei da  Muñecas Bravas, que tem roupas para práticas que dão para usar em qualquer milonga sem problemas.

Já a Monica Lei produz uma linha mais noite, que usaria num momento “diva”. E a Segunda Generación é uma das poucas que tem uma coleção para meninas, chamada Tangueritas.

Monica Lei

A La Victor, que expõe sempre que há milongas no Cetba, também tem umas coisas interessantes, mas as fotos do Facebook não ajudam. Tá na hora de se profissionalizar. Comprei essa blusa de bolinhas com a flor vermelha (foto abaixo)

Que ninguém se assuste com as fotos de divulgação de algumas páginas! Procurando tem coisa bacana.

La Victor: achei divertida essa com a flor e e arrematei!

Outras marcas conhecidas são:

PARA SAPATOS de tango , HÁ UM POST AQUI. 

Garua

Mimi Pizon

4 Corazones

Para as tricoteiras: “ponchos”

Para as tricoteiras: “ponchos”

A loja Agustina Saquer, aberta recentemente em Palermo, é uma perdição para quem gosta de tricotar.

Fiquei doida especialmente pelos “palas” (ou ponchos, em espanhol) que são bem charmosos e práticos para o inverno. Há pecas feitas à mão e também à máquina, com las super levinhas como o mohair.

Os preços são condizentes com um trabalho de qualidade feito à mão, ou seja, meio caros.  Mas vale a pena.

A loja fica na Costa Rica 4615. 

Buenos Aires Vintage Shops

Buenos Aires Vintage Shops

O jornal The Argentina Independent destaca cinco vintage shops em Buenos Aires. Entre eles dois que eu conheço e não gosto, especialmente pelo péssimo atendimento: El Buen Orden,em San Telmo, e Juan Pérez, na Recoleta. Os outros citados são Portobello Vintage Boutique, Retro VIntage e Quinta Avenida Galeria. Alguém conhece algum destes?

A matéria completa, em inglês, está AQUI. 

Moda atrai moda

Paparazzis!

Ontem, passeando com Paula Pfeifer, do blog de moda Sweetest Person a gente foi parada pelos meninos do Cool Hunting, da revista Ohlalá, que buscam os looks mais bacanas da cidade. Uau!!

Microfone em punho a gente tinha que dizer as marcas das roupas que estava usando…meio nada a ver isso, mas a gente aproveitou para se divertir. Eu com um vestidinho ainda da época de Brasília (isto é, pelo menos tres anos velho…que nem marca tinha mais…).

Com o calor que estava fazendo, nao sei se deu para manter a elegancia, mas o inusitado pelo menos garantiu risadas pelo resto do dia.

Aguardemos os acontecimentos!

 

 

Ohlalá!!!

Super hiper dica para quem gosta de compras

Começou hoje, no hipódromo de Palermo, a terceira edição do The Palace Luxury Outlet , um mega outlet que reúne mais de 50 marcas.

Entre elas, Tommy Hilfiger, La Martina, Puma, Levi’s, Rochas, Christian Dior, Kosiuko, Wanama, Quicksilver, Cook, Christian Lacroix, Vitamina, UMA, Caro Cuore, New Balance, La Dolfina, Brooksfield, Key Biscayne, Mancini, Mc Taylor, Perramus, Prototype, entre outras. Descontos em roupas de antigas temporadas de até 50%.

A correria vai até 20 de novembro, na Avda. del Libertador 4401.

Deem uma olhada no vídeo. O pessoal não brinca em serviço!

Achado: boutique vintage

Achado: boutique vintage

A “culpa” desse post é do Marcelo Barbão, que me apresentou a Rue de Artisans e a livraria El Fin del Mundo.

O que o danado não contou é que no caminho para essa livraria, que fica lá no fundinho da rua, a gente tem que passar por uma loja chama L’Academie, uma boutique vintage com roupas (usadas) de diferentes grifes e décadas.

Traduzindo: esse canto é um perigo! Ninguém sai de lá impune.

Se estive num momento leitura, deixa os cobres na livraria. Se o astral for perua, é capaz de sair com um Yves Saint Laurent básico!

A L’Academie tem de tudo: roupas (de festas e informais), sapatos, lenços, bolsas e até jóias. E estamos falando de grife de verdade, ok? Prada, Marc Jacobs, Gucci, Manolo Blahnik, Ferragamo, Fendi…e por aí vai.

No site, que é bem bacana, dá para ver o que está em venda e escolher pelo tipo de roupa, marca e década. Juro que só não comprei nada porque ultimamente não circulo em nenhum lugar que possa ir com um modelo Valentino. Mas o dia que precisar de algo em grande estilo, é lá que eu vou.

O caminho: Libertad, 1240 (Recoleta).

Sobre a livraria o Marcelo já contou tudo. Clica lá no Direto de Buenos Aires.

Gostei desse casaco Dolce Gabbana coleção 90s

A moda das ruas

Modelito tarde no parque!

Desde 2007, Flora Grzetic, Javier Obando e Lucio Santilli mantêm o blog On the Corner, o primeiro especializado em street style na Argentina.

Eles percorrem as ruas de Buenos Aires, fotografando como as pessoas comuns se vestem. O que está na moda na “vida real” e não nas passarelas. As preferências de cada um.

São mais de 500 fotos, em diversos bairros.

Segundo os próprios idealizadores do blog, a proposta é retratar, expôr e registrar como os indivíduos usam suas roupas para expressar suas identidades, desejos, fixações ou, simplesmente, seus estados de ânimo.